terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Queria que a vida fosse texto, desses que escrevo os sonhos que se tornam reais no papel, desses que quando contem erros podem ser embolados e jogados fora, podem ser concertados rapidamente com um corretivo e podem ser esquecidos em uma gaveta velha quando não mais importam. Queria poder escrever minha história por minha maneira, com minha ortografia, com as palavras que quiser, queria que a vida fosse simples como cada escrita, mais sei que não é. Queria poder viver de apenas escrever, mais o mundo lá fora me espera, e por saber disso coração aperta e causa um bloqueio em minhas mãos, à mente grita e eu me silêncio mesmo querendo gritar, porque o banho de realidade é gélido e me paralisa para qualquer que seja reação boa que possa esboçar.Queria que os sentimentos fossem como a caneta, que se esgotassem e pudessem ser trocados, queria poder desenhar-me em forma de escrita, eu seria um belo eu lírico, nada dramático ou sentimental, seria o vilão da historia, ou o contexto pouco clichê, mais nasci respirando sentimento, sendo sentimento, e sendo cravada como um clichê eterno que acredita em contos de fadas. Se vida fosse texto publicaria ela como livro de poeta irônico, que vê graça na estupideshumana e que é mais do que realmente pode ser, eu me amaria. Queria ser escritora de meus caminhos e desenhista das paisagens que vejo, queria fazer de minha visão câmera de retrato e usar a imagens como acervo de colecionador, queria que as pessoas conhecessem a beleza que apenas eu enxergo e pudessem me entender apenas me lendo, queria ser um livro muito vendido, quem sabe assim em algum lugar do mundo alguém surgisse me dizendo que é exatamente como eu, quem sabe assim eu me sentisse menos louca. Queria que a vida fosse texto e eu pudesse morrer de escrever, de me trancar em meu mundo e ser feliz, e esbanjar felicidade - Jéssika

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